ESTAMOS TRABALHANDO PARA MANTER O SITE ATUALIZADO
Obrigado por sua visita, espero que façam uma boa leitura. Gostaria de pedir que participe da nossa enquete, sua opinião é muito importante.!

Feliz Dias dos Pais

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Apartamentos ou Apertamentos

Os brasileiros, cada vêz mais, devem se acostumar a viver em ambientes com espaços diminutos. Em busca de segurança ou fugindo do alguel, é notório o drama de quem sai do conforto de uma casa de 200m2 a 250m2 e vai morar em um apartamento de 59m2 a 72m2. Aí já viu, são móveis sendo doados, pois normalmente so cabem se for sob medida. As despensas já não cabem mais a feira mensal que agora deve ser feita, com muita sorte quinzenalmente.
Quando a família começa a crescer, diminui a privacidade. Há relatos de pessoas que adotaram novas rotinas, como por exemplo: so ir pra cama depois das 2 horas da manhã, pois agindo assim teria seu momento a sós, para ler ou ver televisão.
A revista Época da Editora Globo, nº 591, de 14 de setembro de 2009, publicou uma matéria a respeito do tema, e de acordo com o que foi publicado, nos relatos de pesquisa, algumas famílias que passaram pela experiência de reduzir espaço e privacidade, afirmaram ter aumentado as brigas familiares, com ênfase nos grupos em que há adolescentes.
Um militar em entrevista a revista Época descreveu muito bem o seu apê da seguinte maneira:
A cozinha é um corredor, a sala é apertada, o banheiro é minúsculo.
A história do militar chega a ser até cômica, imaginem não poder comprar uma televisão LCD de 32'' (o sonho de consumo de muita gente) porque não há distância suficiente entre a parede e o sofá (quando para muitos é a grana que é curta!); Imagine você tomar banho e não ter espaço suficiente para vestir a roupa ao término do banho, é o jeito sair do banheiro apenas de toalha... a coisa fica chata quando tem visita, porque quase sempre o banheiro social fica no corredor, onde quem transita por ele é visto por quem está na sala de estar (QUE MARAVILHA DE ARQUITETURA). E por falar em visita, é bom lembrar que não há espaço pra muita gente!
Puxa vida! O brasileiro é realmente engenhoso por natureza, tem gente guardando objetos embaixo da cama ou criando tetos falsos para depositar seus pertences, outros utilizando o porta-malas do carro para guardar albuns de fotografias, instrumentos musicais, brinquedos e etc..., a vaga de garagem, o carro agora tem seu pequeno espaço dividido com biscicletas ou pranchas de surf...
Não sei se é para rir, mas a história tambem é interessante, mais uma vêz pedirei ao meu caro leitor para usar a força da imaginação, tudo bem assim? Então vamos lá: Imagine você, casado, pai de família, se mudando para o seu grande sonho - um apartamento próximo á praia em um condôminio fechado, com área de lazer e tudo mais. Imaginou? Espero que sim, e já posso até ver aquele sorrisão... mas vamos lá que ainda não acabou o processo de imaginação.
Agora meu caríssimo leitor o caminhão da mudança estar na porta do teu edifício... mas... parece que a coisa não foi tão bem programada, não há espaçao suficiente para tudo dentro do teu maravilhoso apê. Resultado, agora o amigo vai passar uns dias na casa da sogra pensando no que fazer com "aquela sobrinha". O fato, segundo Época aconteceu com uma família que mudou-se do alguel da Zona Norte para a Barra da Tijuca. Para solucionar o problema eles tiveram que se livrar de aluguns móveis, enfeites e eletroeletrônicos. "Aos poucos vamos nos adaptando, mas passo os fins de semana na casa dos outros ou passenado. Em casa, meu filho fica mais agitado que de costume. Parece um bixinho enjaulado". Diz, o comerciante Walter Santos, de 37 anos e pai de um filho de 7 anos, e vai mais fundo: "Todas as noites, por volta das 11:30h tenho de cheirar o janta do meu vizinho que chega tarde. E muitas vezes saio de manhã com os RUÍDOS DO CASAL AO LADO FAZENDO SEXO."
É verdade que o espaço para construções diminuiu significativamente, é até óbvio para um país onde não há controle na taxa de natalidade, a população cresce sem qualquer planejamento! Pode até ser verdade quando justificam a racionalização do espaço na redução do preço dos imóveis, contudo creio que talvez haja uma certa despreocupação dos arquitetos.
Ainda segundo a revista Época, um estudo do Núcleo de Estudos sobre Habitação, da universidade de São Paulo (USP), na década de 70 a média de um apartamento de dois quartos era de 85 m2. Em 2002 já era de 65m2.
Com tanta tecnologia, nós profissionais da Construção Civil precisamos utilizar materiais que garatam uma melhor acomodação das pessoas, a palavra certa talvez fosse conforto, embora seja quase impossível pensar em conforto em ambientes tão minúsculos! Mas ainda assim é preciso utilizar materiais que sejam bons isolantes térmicos e acústicos (afinal de contas ninguém merece estar ouvindo os gemidos de ninguem fazendo sexo ao lado do seu apartamento. Nem merece ter que reduzir a frequencia de suas relações íntimas por ter que fazer sempre em motéis!).
Cabe tambem as autoridades governamentais, se há uma preocupação real, em proteger o meio ambiente, estabelecer limites na taxa de natalidade e imigração. Temos que pensar, que com o aumento populacional, o uso e a ocupação do solo será maior. Regiões onde não há planejamento de infra-estrutura sofrerão ainda mais com o aumento na geração de resíduos urbanos e consequentemente com a poluição das águas. E não só, como tambem problemas de ordem social e econômica como a falta de emprego e a marginalização.

domingo, 13 de setembro de 2009

São Paulo sofre com a falta de planejamento urbanístico

É possível imaginar o rio tietê transbordando? São Paulo, uma cidade já com tantos problemas, teve de enfrentar mais esse problema, no último dia oito. O Tietê foi considerado "intransbordável" desde 2006 depois de uma obra de engenharia que aprofundou o nível do rio. Mas no dia oito de setembro São Paulo teve parte das principais vias que margeiam o Tietê e o Pinheiros interditadas devido a enchente, foram 93 pontos de alagamento na capital paulista.
Houve deslizamentos de terras e mortes, dentres os mortos cinco eram crianças.
Foram incidentes atrás de incidentes e acidentes, para piorar ainda mais a situação, um raio caiu sobre um estaçao de transmissão de energia elétrica, comprometendo o serviço de distribuiçao em boa parte da cidade que ficou no escuro.
Pedir socorro... corre para o telefone! Pane geral nas linhas telefônicas, aproximadamente 3 mil pessoas sem comunicação.
O fenômeno natural pegou os paulistanos de surpresa, o Tietê não transbordava desde 2005, certamente o desastre so não foi maior devido ao aprofundamento na sua calha, um investimento de R$ 1 bilhão que fêz com que muitos especialistas acreditassem terem resolvidos os problemas superando as ações da natureza. De acordo com o que foi publicado na revista Época desta semana, o que causou esse imprevisto foi o encontro de águas oceânicas aquecidas com com uma frente fria proveniente do sul.
Contudo somente essa explicação não é suficiente para justificar os desastres. Contribuem para tal a impermeabilização do solo na capital, apontada pelos especialistas pela principal causa das enchentes. De acordo com o site ladybug Brazil a cidade recicla apenas 3% dos resíduos urbanos gerados, sendo aproximadamante 15 tonelada de produção de resíduos diários, desse volume total, parte são lançadas em terrenos baldios.
São Paulo hoje é um grande exemplo de que medidas preventivas devem ser tomadas.
Na última década tanto o geverno como a prefeitura investiram na construções de reservatórios para represar as águas pluviais, os chamados piscinões, que até certo ponto diminiui os problemas enfrentados pela cidade com as enchentes, no entanto o goverto estadual resolveu abrir seis novas pistas de rolamento ao longo das margens do Tietê. Ponto de atrito entre especialistas e governo.
O projeto Nova Marginal Tietê, prevê ainda a construção de quantro novas pontes e três viadutos, o que reduzirá a área de solo permeável.
O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), propôs um planejamento urbanítico prevendo um redesenho das pistas das avenidas que margeiam os rios, o investimento em transporte público ao longo do rio e a criação de espaços públicos com área capazes de absorver a água pluvial e impedir as enchentes.
De qualquer forma a revista Época fechou a matéria com uma frase que deve ser repetida:
"Depois do desastre da semana passada, talvez seja preciso rever essa estatísitica" referindo-se a probabilidade aprsentada pelo governo após a construção do aprofundamento da calha o Tietê em 2006, os dados diziam que o risco de uma enchente na marginal do Tietê depois de uma chuva forte teria caído de 50% para 1%.

sábado, 5 de setembro de 2009

OS JORNAIS DE CUBA!

Cuba é um país insular americano localizado no norte do Mar do Caribe (ou Caraíbas... rs. Quase Craíbas, me lembrou o professor do curso de Eng. Civil da Universidade Federal de Alagoas Roberto Barbosa). Sua capital é Havana ou em castellano "La Habana".
De acordo com o Wikipédia, a ilha foi descoberta em 27 de outubro de 1492 pelo almirante de La Mar Oceana, Cristovão Colombo em sua primeira viagem ao chamado Novo Mundo.
Sua população é formada por descendentes de africanos e espanhóis. É um país socialista, segundo o modelo marxista-leninista.
A edição 2129, ano 42, n° 36 da Revista Veja, de 9 de setembro de 2009, trouxe uma matéria sobre Cuba, cujo título da matéria me deixou intrigado: "Até que enfim serviram para algo". Trata-se de uma sátira a baixa produção de papel sanitário no país. Em Cuba há apenas uma fábrica de papel higiênico, porem a produção não atende a demanda.
E os brasileiros ainda reclamam, imaginem so ir as compras e ter como ítem especial para receber as visitas um rolo de papel higiênico! A falta da mercadoria aliada ao alto seu preço, há duas décadas, fêz com que os cubanos, como diz a revista Veja, encontrassem "uma utilidade, digamos escatológica para o jornal oficial do Partido Comunista, o Granma, e para o recém-lançado Dicionário de Pensamentos de Fidel Castro, um livrão de mais de 300 páginas".
Em Cuba, o preço do jornal nada tem a a ver com a data, pela sua utilidade
Particularmente, não é engraçado, até seria cômico se não fosse trágico!
A revista, apresenta uma matéria que desperta risos ao leitor, principalmente quando fala da preferencia dos cubanos com relação a qualidade do papel. Segundo Veja, Granma é o favorito para os asseios dos cubanos. Ainda de acordo com veja, são 400 mil exemplares, com 8 páginas (16 às sextas-feiras) e 400 mil exemplares, circulando diariamente no país, páginas recheadas de ladainhas comunistas consideradas uma enorme chatice. Contudo o jornal é supervalorizado pela qualidade absorvente do papel e pelas boa aderencia das cores com que é impresso os artigos.
Às seis da manhã, formam-se filas para a compra do exemplar, em sua maioria são aposentados, pelo que entendi que compram os exemplares e os revendem para complementar a pensão, classificada pela revista como "minguada com o comércio de jornais para o uso sanitário".
Os outros jornais em circulação no país, não é tão bom para o uso sanitário, pois, por exemplo o Juventud Rebeld, apesar do bom papel absorvente, a tinta azul usada na impressão dos artigos deixam manchas nos que fazem uso higienico dos mesmos, o Trabajadores é áspero e o Seminário Sindical além de áspero a tinta laranja deixa marcas reveladoras nas mãos e nas roupas das pessoas. Se você ver alguém com uma mancha alaranjada nas mãos ou nas calças é possível que esta pessoa tenha usado alguma ediçao deste jornal com finalidade supostamente higiênica! Posso imaginar o ar de riso do leitor, mas a realidade de quem está vivendo em Cuba deve ser realmente "duro".
Os cubanos ainda sofrem com a falta de outros artigos como sabonetes e absorventes. Os cubanos tomam banho com sabão-de-côco e as mulheres usam pedaços de toalhas como absorventes. Agora, possivelmente o leitor não mais está com o ar de riso!
E pior ainda, não há expectativa de melhoras.
A situação é assim:
Queda do turismo em torno de 13%, a ineficiência da produção agrícola, fazem com que 80% dos alimentos comercializados em Cuba sejam importados, a produção industrial caiu 50%, desde 1989 e o PIB (Produto Interno Bruto) é 35% menor.
O atual presidente, Raul Castro (irmão de Fidel Castro), mandou reduzir o consumo da eletricidade nas fábricas em 12%.
Bom, sem comentários!!!

Total de visualizações de página