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Feliz Dias dos Pais

sábado, 20 de março de 2010

VERGONHA PÚBLICA

Eu estou certo de que o povo maceioense está carente de vias públicas pavimentadas e construções de viadutos. Vai ver que é porque a maioria da população possui "meio de transporte próprio"! E não são bicicletas, pois não se trata de ciclovias!
Até agora, todos demonstram sua satisfação com a atual gestão da prefeitura, que tem feito muito por Maceió, principalmente pela população mais carente, vejamos então.

O viaduto de Mangabeiras, que recebeu honrosamente, e ninguém deve imaginar o porquê, o nome do Dr João Lyra, graças à Deus ainda vivo e que isso permaneça por longas datas. No entanto a lei municipal n° 5.593 de 08/02/2007, sansionada pela atual gestão pública municipal, no seu artigo 85, determina ser vedado adotar nomes pertinentes a pessoas vivas na denominação de logradouros públicos, vias e obras de arte integrantes do sistema viário urbano.


A periferia também foi contemplada com essas maravilhosas obras PRIORITÁRIAS! Por exemplo, o bairro do Clima Bom, pode não ter uma Unidade de Saúde em boas condições físicas que atendam às normas determiniadas pelo Ministério da Saúde mas, de acordo com o que foi divulgado na internet em www.alagoasnegocios.com.br, foram investidos 12 milhões de reais na pavimentação de vias públicas. Não sei se essas vias permaneceram com os nomes anteriores ou se mais alguém do "Seu" círculo de "amizade" foi contemplado!
Bom, mas vamos às obras.
No primeiro mandato da atual gestão pública municipal, melhor observando, ainda durante suas campanhas eleitorais muitos foram projetos à serem executados em Maceió, dentre eles, uma via alternativa de escoamento de veículos, o chamado eixo viário do Vale do Reginaldo, faltam dois anos para a conclusão do seu segundo mandato e nem a implantação de um aterro sanitário e a desativação do lixão de Cruz das Almas, exigência feita pelo CONAMA desde 2003 aconteceram. É verdadade que o fato vem se arrastando desde gestões anteriores, o que não justifica a falta da gestão atual!
Mas, Maceió está de cara nova, assim dizem os simpatizantes!
Será mesmo?





Esta é a cara do povo, que não tem atendimento médico, não tem medicações, não tem escolas, mas têm os representantes políticos que querem!












Esta é a cara das unidades de saúde espalhadas no município.















Imaginem a "cara do paciente" em ter que ser atendido ou mesmo a "cara do profissional" em ter que prestar seus serviços numa sala com essa "cara"!












Se quiserem, enviem esta foto para o Programa do Fantástico exibidos aos domingos pela Rede Globo, para ver se é mentira ou verdade, ou se preferirem visitem as unidades de saúde. Vejam qualquer uma na cidade, pois o fato não é um caso isolado e, nem esta é a pior situação.
Maceió é o município algoano que tem a menor cobertura do Programa Saúde da Família, apenas 26% dos quase 1 milhão de habitantes é assistido pelo programa, e muito mal assisitido, uma vêz que não há estrutura física adequada para a realização das práticas de saúde.
Não quero atribuir o fato a atual gestão, pois o problemas vem de longos e longos anos. Mas, no meu ponto de vista SAÚDE E EDUCAÇÃO SÃO PRIORIDADES!
No entanto nós sabemos que investir em saúde e educação exige custo de implantação, melhorias e manutenção (estrutura física, recursos humanos, materiais de consumo, medicamentos, mobilias), enquanto que uma via depois de construída, não gera despesa alguma e ainda pode lhe render votos com as operações "tapa buracos"!
Áh, mas nós teremos o sistema de veículos leve sobre trilho circulando a cidade, não podemos esquecer, afinal ISSO É PRIORIDADE!
Quanto ao servidor público, se não forem os "apadrinhados de politiqueiros", vocês precisam ver a "cara de satisfação", que até mesmo para que tenham reajustes salarial é necessário ameçar de greve com manifestos.
Existe mesmo seriedade neste país, ou isso aqui é um grande circo onde nós somos os palhaços, que temos que sair de nossas casas, faça chuva ou faça sol, para eleger essas "figuras ilustres"!
Companheiros leitores, não podemos ver tanta "sugeira" e silênciar, agindo assim, somos coniventes com os erros! Então, o que tememos? Talvêz temamos mais uma vergonha: o crime sem impunidade, sabemos que fazer o que eu faço, aqui e agora, é me expôr, porque sou apenas um. E não pensem que pretendo me eleger a qualquer cargo político, quero continuar apenas exercendo o meu papel de cidadão comum, e exigindo Ética, Moral e Respeito!


terça-feira, 9 de março de 2010

A CONSTRUÇÃO CIVIL, O MEIO AMBIENTE E O ÓRGÃO PÚBLICO

A Construção Civil é um dos setores que mais cresce na atualidade. Responsável pela empregabilidade de inúmeros profissionais nas mais diversas profissões. É tambem responsável em acelerar o desenvolvimento de um país.
O período pós revolução industrial, ficou marcado pelo crescimento no processo de produção. Contudo, o engano fatal de que os recursos naturais não cessariam, culminou com os tão assistidos, sentidos e comentados - Impactos Ambientais!
O planeta tem sido tão explorado durante décadas e mais décadas, que já não suporta mais tanta devastação, sendo assim reage como pode: é o aquecimento dos continentes gelados, surgimento de maremotos, tsunames, terremotos, furacões, tornados, enchentes, enfim.
Estima-se que, hoje os mais de 6 bilhões de habitantes do planeta Terra consomem juntos cerca de 23% a mais dos recursos naturais que o planeta é capaz de recompor, e estudos mostram que até o ano de 2050 estarão esgotados mais de 50% de todos os recursos naturais.
Em combate a essa catástrofe ambiental, para a qual estamos caminhando, surge o conceito de Desenvolvimento Sustentável. Ambientalistas de todas as modalidades unem-se em favor de nossa causa em comum: a defesa de nossa casa natural!
Desenvolvimento sustentável é, de uma maneira simplista, um meio de consumo consciente, é a preocupação na preservação dos recursos naturais à gerações futuras.
O setor da construção civil é responsável pelo consumo de aproximadamente 40% dos recursos naturais. Mas, não é apenas o consumo destes recursos o principal causador dos impactos ambientais, há tambem a geração de resíduos, que quando mal destinados acarretam em sérios problemas.
Várias medidas foram tomadas, visando a redução na geração de resíduos de construção civil (RCC). Dentre elas podemos citar a resolução 307 do Conselho Nacional do Meio do Ambiente, publicada em 5 de julho de 2002. Esta resolução estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos RCC's. A mesma entrou em vigor em janeiro de 2003, e é lamentável afirmar que poucos são os municípios que se adequam a referida resolução.
Para se ter uma idéia da dimensão do problema, tome-se a capital Maceió como exemplo, a cidade sequer possui um Progrma Municipal de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil (PMGRCC), embora cobre das construtoras que apresentem um Programa de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil (PGRCC), quando nem mesmo possui um sistema de aterro sanitário em funcionamento e, todo resíduo sólido urbano gerado, é lançado de modo clandestino e arcáico em um lixão à céu aberto, localizado em plena zona urbana, existente há mais de 40 anos.
O setor responsável pela fiscalização da implementação do PGRCC nas construtoras não atuam com eficiência e eficácia por falta de recursos (humanos e físicos)!
Merecem saudações as construtoras que, se não em sua totalidade, mas que ao menos uma boa parte, realizam reaproveitamento de resíduos tais como os provenientes de: blocos cerâmicos, concreto, madeira, aço, argamassa, materiais provenientes de escavação, revendem plástico, papel, vidro... separam os resíduos por classe, conforme o disposto na resolução 307 do CONAMA:
classe A - resíduos que podem ser reciclados ou reaproveitados pela própria construção civil.
classe B - resíduos que podem ser reciclados ou reaproveitados por outros segmentos.
classe C - resíduos para os quais não foram desenvolvidas técnicas, economicamente viáveis, que possibilitem a sua recilclagem ou seu reúso.
classe D - resíduos perigosos.
E por falar em classe de RCC, o amigo leitor sabe o que está sendo feito com os resíduos provenientes da construção civil em Maceió?
Adianto que é uma vergonha comentar! Saibam que o Conselho Nacional do Meio Ambiente, veda o lançamento destes resíduos em aterros sanitários, lixões, lotes vagos, beira de cursos d'água, encostas bem como em áreas protegidas por lei.
No entanto é comum, depois de um passeio pela capital, encontrar montes de RCC misturados à outros Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), inclusive na orla marítima (veja figura abaixo).A foto acima mostra uma região de belos coqueirais em frente ao mar, num bairro chamado Cruz das Almas, ondem aparentemente os RCC estão sendo lançados como "adubos"!
Este local, é propriedade da Marinha!
E para a prefeitura não ter como tentar justificar este fato ridícularmente vergonhoso, veja mais uma foto abaixo.


Esta área, amigo leitor, fica no bairro da Cambona, o prédio mais alto é o edifício de Engenharia do Cesmac (faculdade da rede privada).
A prefeitura pode alegar que trata-se de falta de educação do povo, e sendo comum, por parte de alguns politiqueiros: que as providências estão sendo tomadas, e que este terreno, periódicamente é limpo pelo órgão público compentente. Daí eu pergunto: E para onde é levado o resíduos coletados neste local?
Ah! Por favor não responda agora deixe-me tentar advinhar.








Para o tão famoso lixão de Maceió - Salve, Salve!


































Depois da morte de uma criança de 12 anos de idade, atropelado por um trator enquanto dormia (em meio ao lixo contido no lixão de Maceió), a prefeitura resolve assinar a ordem de serviço para que se iniciem as obras de construção do primeiro aterro sanitário de Maceió. Mas antes, o lixão de Maceió teve que virar manchete nacional. Não que outras capitais (na verdade a maioria delas) não passem pelo mesmo problema, o que também não deixa de ser uma vergonha.
Só pra fechar a postagem, o episódio fatal da morte da criança foi ano passado e está postado neste blog, o lixão continua em funcionamento e o aterro sanitário...
Posso afirmar que pouca genta fêz a conta de quantos por cento do nosso salário é gasto com impostos, destinado aos cofres públicos ou "meias e cuecas"!
Votar em um politiqueiro que não tem essa visão é jogar o voto no lixo, ou melhor no lixão de Cruz das Almas!

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