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Feliz Dias dos Pais

domingo, 10 de janeiro de 2010

DESASTRES NATURAIS 2010

Infelizmente o ano não começou muito bem para muita gente, isso já é de conhecimentos de todos!
Esta matéria até parece uma sacanagem com a última por mim publicada, quando digo que o Brasil não sofre de "n" catástrofes naturais. No entanto, algo trágico ocorreu numa pequena praia belíssima com casinhas de caiçaras, no primeiro dia do ano, 31 pessoas morreram somente em Angra dos Reis-RJ, no Vale do Paraíba, em São Paulo estradas ruíram, deixando cidades isoladas. No Rio Grande do Sul, uma enchente em um rio levou 100 metros de uma ponte, arrastando uma dezena de pessoas. No total, as tragédias ocorridas neste verão deixaram quase 70 mortos e milhares desabrigados.
Mas isso não é novidade para ninguém, uma vêz que ocorre em quase todos os anos, o que muda são apenas a intesidade e o local onde irão ocorrer.
Agora muitos irão culpar as forte chuvas, outros irão culpar o solo, outros o poder público, enfim, o que não faltará serão os culpados, contudo a vida daqueles que "se foram" não será compensada.
A revista Época desta semana apresenta matérias que mostram as causas das tragédias e um bom Engenheiro sabe que o homem é o principal vilão de todas tragédias. É verdade que a forças da natureza ainda é um mistério para o homem, mas se não podemos evitar que algumas tragédias ocorram podemos ao menos amenizar os danos por ela provocados.
Como exemplo podemos deixar claro a omissão do poder público com relação a ocupação irregular do solo, falta fiscalização.
Ocorrida a tragédia agora o Ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, anunciou que vai liberar R$ 80 milhões para recuperar a cidade de Angra dos Reis e outros R$ 50 milhões para a Baixada Fluminense.
O problema é que parece que o governo espera a m... acontecer para poder tomar providências, e tais providências que de fato não resolvem o problema. O ministro admitiu que, em 2009, o governo gastou apenas 21% da verba de R$ 650 milhões destinada à assistência contra acidentes naturais, espeicialmente chuvas. A maior parte foi aplicada na reconstrução de estradas e casas em Santa Catarina, que teve o Vale do Itajaí devastado pelas chuvas no fim de 2008. Enquanto que no mais recente palco das tragédias naturais (Rio de Janeiro) se gastou apenas 1,17% em ações preventivas.
De acordo com a matéria publicada na revista Época, catástrofes tropicais de diferentes naturezas causam estragos inqualificáveis, mas em muitos casos a força da natureza podem ser previstas.
De acordo com a secretária Nacional de Defesa Civil do Rio de Janeiro-RJ, Ivone Valente, que passou mais de 20 anos de sua vida remediando tragédias como a de Angra dos Reis, antes de ocorrer deslizamentos, a natureza manda avisos como movimentação de solo excessivo, água vertendo fora de tubulações ou do curso regular e rolamento de cascalhos.
Contudo de nada adianta observar os sinais e não abandonar de imediato o local de risco.
A pousada Sankai, na ilha grande, possivelmente não possuia licença ambiental, porém nada se pode afirmar sobre a ilegalidade de sua instalação, uma vêz que a mesma fora construída na década de 90.
O problema vai além, para remover pessoas de suas habitações, o poder público deve disponibilizar alternativas, como aluguel social, compra assistida de um imóvel no mesmo valor, construção de apartamento pelo sistema de habitação... Uma vêz instalado um barraco em determinada área proíbida, ninguém pode removê-lo se não houver uma segunda alternativa de moradia. Esse fato ocorre com os mais pobres, contudo não é muito diferente com os ricos, um exemplo muito citado por Época foi o de uma pousada que ja havia iniciado o processo de demoliçao, devido a obra estar irregular, na Ilha das Palmeiras em Angra dos Reis, no entanto 24 horas foi o bastante para que o proprietário da pousada conseguisse obter uma liminar na justiça impedindo a demolição.
Como bem descrito na revista época, o cenário se repete, pobres invadem áreas vazias que nunca poderia ser ocupadas. No caso da Baixada Fluminense, existem pessoas morando embaixo do nível do mar e dos rios, o local é de grande risco, não há permissão para que ninguem se instale neste local.
A verdade é que é muito difícil lidar com o ser humano, em Maceió é visível as áreas de risco sendo ocupadas e, com a chegada do período chuvoso é notoria a iminência de desastres. O que o poder público tem feito para minimizar o número de vítimas por acidente naturais?

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