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Feliz Dias dos Pais

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

CONCRETOS ESPECIAIS - CONCRETO PROJETADO 1

Fonte: http://imoveis.culturamix.com/blog/wp-content/uploads/2012/04/concreto-projetado-15.jpg
A máquina de projeção de conreto foi desenvolvida no ano de 1907 pelo renomado taxidermista Carlton Ethan Akeley, o mesmo revolucionou a taxidermia através da criação de modernos dermoplásticos.
Em 1895 no Campo do Museu de Ciência Natural em Chicago (EUA) o Dr Akeley estava procurando por um modo de construir modelos de animais pré históricos. Ele chegou a desenvolver um esqueleto mas seu corpo não pode ser moldado com a aplicação de misturas convencionais. Foi então que o Dr Akeley necessitou desenvolver um equipamento que misturasse e projetasse um determinado material. Após algumas experiências ele desenvolveu um vaso em câmara única pressurizada, contendo uma mistura de cimento e areia. Quando pressurizada com ar comprimido a mistura foi forçada a passar através de uma abertura ao longo de tubulação que continha em sua extremidade  um equipamento acoplado que injetava água, hidratando portanto a mistura (THE SPRAYED CONCRETE ASOOCIATION).
Fonte: http://cprojet.com.br/fotos/maq_projetar_concreto_p.jpg 
Ainda de acordo com o mesmo autor, este equipamento ficou conhecido como "Cement Gun" e o material por ele projetado ficou conhecido como "Gunite". Há ainda outros termos como o "Sprayed Concrete", "Shot Concrete" e "Shotcrete". O termo "Shotcrete" é mais utilizado nos Estados Unidos enquanto que o termo "Sprayed Concrete" é mais utilizado na Europa.
Este método de aplicação de concreto foi patenteado em 1911 e tomado pela empresa Cement Gun Company. Depois se mudou dos Estados Unidos para a Alemanha, em 1921 e, passou a ser uma empresa de propriedade britânica em 1953.
De acordo com Lobato et al, no Brasil, o concreto projetado ou "gunite", foi utilizado pela primeira vez no ano de 1950 em pequenos trabalhos de estabilização de taludes e reparos em estruturas de concreto. Em 1960 foi aplicado em obras subterrâneas, na construção da hidrelétrica de Furnas e na Hidrelétrica de Chavantes.
São conhecidos dois método de aplicação de concreto projetado, o chamado "via seca" ou "dry mix" e o "via úmida" ou "wet mix". No Brasil há um terceiro método denominado de "via semiúmida", porém esse método nada mais é do que uma técnica um pouco diferenciada da "via seca".
No método "via seca" o concreto é transportado à maquina de projeção seco. A água é adicionada por uma mangueira conectada no bico de projeção, localizado na extermindade do mangote, por onde sai a mistura transportada por injeção de ar comprimido. No referido terceiro método (via semiúmida), a diferença é que, além desse ponto de injeção de água, há um outro ponto de injeção de água, situado há alguns metros antes do bico, através de um anel pré-umidificador.
Não haveria sentido utilizar este método de aplicação de concreto se não houvessem vantagens assiciadas quando comparado ao uso de concreto convencional.
O "Sprayed Concrete" em geral tem baixa relação água/cimento quando comparado com o concreto convencional. Uma particularidade da chamada "via seca" é a capacidade que o concreto possui de se autocompactar, mesmo apresentando baixo "slump", resultados similares podem ser obtidos no método "via úmida" com o uso de superplastificantes.
Outra vantagem está na velocidade de aplicação e nas elevadas taxas de resistência à compressão, estas podem chegar a 30% a mais que os concretos convencionais.
Como são aplicados em alta velocidade são autoadensáveis além de apresentarem baixa permeabilidade e absorção de água. Estas propriedades podem ainda serem melhoradas com a adição de fibras e reforço na estrutura.
Assim como acontece na aplicação de outros tipos de concreto, é extremamente importante a preparação da superficie de aplicação do concreto. No entanto o concreto projetado requer menor quantidade de fôrmas, diferentemente do que ocorre com o concreto convencional, principalmente quando se trata de formas curvas ou orgânicas.
Outra grande vantagem encontra-se no fato deste material poder ser aplicado em áreas restritas e de difícil acesso.
Não é necessário muita mão de obra, sendo somente necessário que a mangueira e o operador alcance a área de interesse.
 Disponível para impressão: CLIQUE AQUI

segunda-feira, 21 de maio de 2012

NR 18 SOFRE ALGUMAS ALTERAÇÕES

A Portaria de número 318, da Secretaria de Inspeção do Trabalho, publicada na quarta-feira dia 09 do corrente mês, no Diário Oficial da União (DOU), apresenta alterações em alguns ítens da Norma Regulamentadora (NR) 18.
Sofreram alterações os ítens:
18.15.56.1 -
O mesmo afirma que nas edificações com, no mínimo, quatro pavimentos ou altura de 12m (doze metros) a partir do nível do térreo devem ser instalados dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção individual a serem utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas;
18.15.56.2 - (apenas o ítem b)
Os pontos de ancoragem devem:
b) suportar uma carga pontual de 1.500 Kgf (mil e quinhentos quilogramas-força);
18.15.56.5 -
A ancoragem deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem visíveis:
a) razão social do fabricante e o seu CNPJ;
b) indicação da carga de 1.500 Kgf;
c) material da qual é constituído;
d) número de fabricação/série.
Este último entra em vigor seis meses após a publicação deste ato e somente se aplica para projetos aprovados pelos órgãos competentes após este prazo.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A FORÇA FEMININA NA CONSTRUÇÃO CIVIL


Até pouco tempo havia um paradigma de que mulheres recebem menos que os homens no mercado de trabalho e que, por conta disto, promovem uma redução no piso salarial em determinadas classes.
No setor da construção civil esta realidade tem se mostrado diferente, de acordo com dados apresentados pelo Ministério do Trabalho. O portal da revista Prisma publicou no dia 27 de abril deste ano uma matéria que aponta um aumento de 5,65% na média salarial no setor da construção civil, e afirma que esta fato se a inclusão da mão-de-obra feminina. A resvista ainda reforça que o fato não significa que o salário delas seja superior, no entanto "[...] elas começam ganhando mais, seja pelo tipo de função que exercem, seja pela experiencia que trazem de outros empregos."
Outros setores onde o mesmo fato pode ser observado é na extrativa mineral e serviços industriais de utilidade pública.
Quando o tema abordado é a força feminina no setor da construção civil, logo imaginamos uma mulher transportando um saco de cimento, tijolos ou coisas assim. No entanto elas se destacam nos serviços de pintura, instalações hidráulicas e até mesmo na operação de máquinas e equipamentos. Vale ressaltar que o número de mulheres na construção civil ainda é muito pequeno.
"O diferencial das mulheres é que, na hora de se candidatarem [...] estão mais qualificadas e acabam fechando salários maiores."
fonte:http://www.portalprisma.com.br/novosite/noticia.asp?cod=4845

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