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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Fretados em São Paulo

O que está faltando? Que medida amenizaria a situação caótica do trânsito nas grandes capitais brasileiras?
A edição nº 585 da revista Época de 3 de agosto de 2009, trouxe uma matéria referente ao assunto com o seguinte tema: "Os fretados são os vilões do trânsito?".
De acordo com o que foi publicado na revista pelas ruas e avenidas da cidade de São Paulo circulam diariamente 6 milhões de veículos. Na capital paulista mais de 44 mil trabalhadores se utilizam do transporte fretado para se locomoverem de casa para o trabalho e vice versa!
Foi então que a prefeitura, na tentantiva de regulamentar uma modalidade de transporte coletivo que circulava na cidade de forma desordenada, impôs limitações aos ônibus fretados.
As medidas provocaram o maior tumulto na cidade, foram protestos e mais protestos de usuários inconformados que interditaram as ruas e as avenidas de São Paulo.
a prefeitura apresentou dados que comprovam o quanto a medida adotada foi correta, de acordo com o apresentando a lentidão no trânsito diminuiu cerca de 11,5% somente no primeiro dia de restrição, contudo uma outra análise comparativa mostrou um aumento de 7,3% nos congestionamentos... Assim fica difícil!!! De fato o tema é bastante polêmico e não é novo.
Os críticos afirmam que a cidade de São Paulo está na contramão do que as cidades necessitam, que é reduzir o volume de veículos em circulação.
De acordo com o secretário dos Transportes da cidade, Alexandre de Moraes, o problema do ônibus fretado é que eles param em qualquer lugar, numa esquina, na porta do escritório, na porta de casa...
Os fretados passam a ser um atrativo, funciona mesmo como um grande táxi e são mais confortáveis que os ônibus de linha.
O que a prefeitura de São Paulo fêz não foi impedí-los completamente de rodar, mas restringiu sua circulação em cerca de 70 Km de vias.
Veja o quanto o tema desperta divergencias: O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, elogiou a medida do companheiro paulistano, já a opinião do Engenheiro de Tráfego e Consultor Horácio Augusto Figueira, autor de um estudo que compara o impacto dos automóveis aos dos ônibus fretados sobre o trânsito em três avenidas paulistas é que a prefeitura está passando a seguinte mensagem: "Compre um carro!".
No estudo de Horácio Figueira, 88% do espaço das vias estudadas são ocupadas por carros de passeio, táxis e motos, que transportam apenas 49% dos passageiros, os veículos de transporte coletivo ocupam cerca de 12% do espaço conduzindo 51% dos passageiros. Entre eles, os fretados representam 2,6% do espaço e 17,5% dos passageiros.
No meu ponto de vista, o estudo realizado pelo Engenheiro mostra que a medida foi dotada sem nenhum estudo de impacto. Possivelmente o que pode ocorrer é um aumento dos impactos ambientais, se por acaso houver um aumento nas compras de veículos particulares. Como os congestionamentos continuarão a existir, haverá aumento de pessoas estressadas (antes passageiros, agora condutores). E de acordo com o que foi divulgado na revista Época alguma empresas prevendo essa situação já está pensando em mudar de cidade "Nenhuma emprensa quer funcionários estressados", diz Oscar Sartoratto de 55 anos, contador de uma fabricante de gases industriais e medicinais. Os próprios funcionarios pediram a mudança, tendo em vista as 6 horas de trânsito que terão que enfrentar diariamente para ir e votar do trabalho.

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