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Feliz Dias dos Pais

domingo, 20 de setembro de 2009

A PREFEITURA DE MACEIÓ E A SUSTENTABILIDADE

Estamos vivendo um momento onde as palavras Desenvolvimento Sustentável está em evidência. Durante muitos anos o homem explorou os recursos naturais do planeta sem se preocupar com os problemas futuros. Estudos realizados mostraram que somente a construção civil é responsável por consumir cerca de 40% dos recursos naturais e responsável por gerar cerca de 40% de todos os resíduos urbanos. E para onde vão esses resíduos? A maioria são lançados em lixões e aterros sanitários, quando poderiam receber um tratamento e serem reaproveitados. Para não ser tão pessimista, existem construtoras que levam a sério o documento denominado PGRCC - Programa de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil. Mas a grande maioria o utiliza apenas como um mero documento, ou seja documento meramente ilustrativo! Algumas construtoras alegam ter dificuldades de por em prática o PGRCC, apontam o tempo como seu arqui inimigo, e tempo como sabemos é dinheiro!
Em Maceió, o PGRCC é parte da exigencia para a liberação da licença de construção. O responsável pela emissão da licença ambiental é a SEMPMA - Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente. Contudo a falta de fiscalização promove a não prática do programa.
Para piorar a situação, Maceió não dispõe de local adequado para a disposição final dos resíduos ou uma central de beneficiamento de entulhos, comprometendo ainda mais o único lixão clandestino da capital das Alagoas.
Recentemente o prefeito da cidade assinou a ordem de serviço que dará a Maceió seu primeiro aterro sanitário, uma obra de engenharia que beneficiará os maceioenses.
A preocupação é que os aterros sanitários tem vida útil menor que os lixões e limitações nas classes de resíduos que nele serão disposotos. Por exemplo ,os resíduos de gesso devem ter um local específico para sua destinação, não sendo permitido seu lançamento em aterros sanitários.
Neste cenário, o que as construtoras podem e devem fazer para ajudar o meio ambiente sem deixar de promover o progresso? A resposta é simples: Optar por adotar sistemas alternativos de construção a exemplo do Dry Wall e do sistema PVC concreto, adotar técnicas de reciclagem e reaproveitamento de materiais, investir em pesquisas que viabilizem novas tecnologias de reciclagem e reaproveitamento, priorizar os materiais regionais e somente comprar materiais de empresas que comprovem sua procedencia e as medidas adotadas para compensar o impacto ou os impactos por elas causados, promover o uso racional de energia e água, aplicando materiais que permitam essa prática como: torneiras com acionamento mecânico, caixas de descarga com duplo botão de acionamento (3 e 6 litros), instalação de placas de captação de energia solar, captação de águas pluviais e etc além de investir em educação. Enfim é tudo uma questão do bom senso de todos.
Por outro lado o governo deve dar condições as empresas, dando incentivos fiscais as que aderirem ao novos método de construção sustentável e cobrando subsídios das empresas que que resistirem as mudanças.
Mais recente ainda o prefeito de Maceió inaugurou uma escola construída no sistema PVC Concreto. Para quem não conhece o sistema construtivo, são perfís de PVC, encaixados um ao outro através do sistema macho e fêmea, utilizados como fôrmas para construção de paredes de concreto. Isso é possível graças a tecnologia do concreto auto adensável. O sistema PVC Concreto dispensa as etapas de revestimento das paredes (chapisco, emboço, reboco, emassamento , impermeabilização e ou até pintura). Dentre as vantagens apresentadas, destaca-se a rapidêz na execuçao, a não geração de resíduos e a vida útil dos materiais empregados.
Como nem tudo é perfeito, o sistema não é ideal para ser aplicado em locais que se faça necessária mudanças periódicas (expanção ou diminuiçao do espaço), em se tratando de problemas nas tubulações hidráulicas ou elétricas (no caso de serem embutidas) os reparos são mais difíceis de serem executados e a falta de fornecedores e mão-de-obra especializada.
Mesmo assim, o prefeito Cícero Almeida pretende ampliar o sistema aplicando na Secretaria Municipal de Saúde, construíndo Unidades de Saúde com o sistema PVC Concreto.
Outro problema que não é apresentado pelos simpatizantes do sistema é o processo de fabricação do cimento e do PVC, ambos poluem mais que a produção do gesso acartonado ou Dry Wall, um outro sistema alternativo de construção sustentável, que de acordo com os profissionais que trabalham com o sistema, não há a geração de resíduos, é de rápido execução e tambem dispensa as etapas de revestimento, com uma vantagem a mais que o PVC Concreto, permite mudanças posteriores no ambiente (expansão ou diminuíçao). As desvantagens tambem se encontra na falta de mão-obra-especializada e não poder ser utilizada como paredes de vedação, mas sim como divisória.
Se adotado um ou outro sistema a prefeitura de maceió está mais uma vêz de parabêns se, o pensamento de fato está na preocupação com a preservação do meio ambiente.

2 comentários:

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Unknown disse...

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